Escócia em 6 Dias: Roteiro com o Melhor do País

A Escócia é um país encantador e já vinha na minha bucket list há alguns anos… E finalmente realizamos esse sonho! Vem comigo que vou te contar cada detalhe! Tivemos alguns probleminhas de percurso e eu vou te dar todas as dicas para fazer uma viagem ainda mais perfeita!

A Escócia é um dos países do Reino Unido, sendo uma terra com uma variedade incrível de paisagens. Nela encontraremos montanhas e vales belíssimos, lagos, castelos e cidades medievais. Tem beleza para todos os gostos!

O idioma falado é o inglês (mas prepare-se para um inglês com bastante sotaque, bem diferente do que você está acostumado provavelmente) e a moeda é a libra esterlina.

Mapa mostrando a Escócia, logo ao Norte da Inglaterra

Nós passamos um total de 6 dias pela Escócia, e já adianto que o país merecia mais tempo! Em 6 dias conseguimos fazer o básico de Edimburgo, Inverness e Highlands, mas de forma um pouco mais corrida. Na minha opinião 9 dias seria o ideal para esse roteiro.


Nosso ROTEIRO NA ESCÓCIA foi dividido dessa forma:

Edimburgo – 2 dias

Highlands – 4 dias


***Em uma próxima visita eu deixaria mais 1 dia para Edimburgo e mais 2 dias para Highlands

Isso é TUDO que você verá por aqui:

A melhor época para visitar o país é no verão, onde os dias são mais longos, as temperaturas mais amenas e chove menos. Isso na teoria né, porque na prática… meu amigo…. Ô lugarzinho para chover kkkk.

Então a dica máxima é: todo preparo é pouco! Leve sempre um casaco impermeável(daqueles mais finos mesmo) ou capa de chuva (por mais que não seja bonito é muito útil, pois lá venta muito, então é difícil um guarda-chuva que aguente.

Nós fomos em agosto e pegamos bastante chuva e temperaturas em torno de 10 graus. Outro detalhe é que agosto é o mês em que acontecem vários festivais em Edimburgo, então a cidade fica BEM cheia. Li alguns locais sugerindo visitar a cidade em setembro, onde o tempo ainda estaria bom porém mais vazia.

Nossa primeira parada foi em Edimburgo, vindo direto da região de Northumberland de carro, que fica a 1h30 de distância. Também é possível chegar a Edimburgo de avião ou trem!

Edimburgo é uma cidade linda, toda em construções medievais, mega bem preservadas. Toda em tons de marrom e cinza. Sua arquitetura gótica traz um clima mais de suspense, muito charmoso à cidade. Para entender melhor a cidade você precisa saber que ela dividida em Old Town (a parte preservada e antiga da cidade) e a New Town (parte moderna e cheia de lojas mais rebuscadas).

Nós chegamos a Edimburgo já a noite, com o foco de fazer check-in e ir comer em algum lugar.

Não vale a pena alugar carro durante sua estadia na cidade! Os principais pontos de interesse para a gente podem ser feitos todos a pé caso você fique em um hotel bem localizado. Nós estávamos de carro porque viemos da Inglaterra e após Edimburgo iríamos para as Highlands também dirigindo, e então daria mais trabalho devolver e pegar novamente do que deixar o mesmo em um estacionamento esses dois dias.

Após estacionar, fomos para nosso hotel fazer o check-in e deixar as malas. Nós ficamos hospedados no Hotel Unite Students Sugarhouse. Edimburgo é uma cidade com hotéis bem caros e acabamos optando por economizar nesse, já que ficaríamos boa parte do dia na rua. Esse hotel tem um esquema meio residência estudantil, em que o quarto só é limpo 1x/semana, como só ficaríamos 2 dias não nos importamos com isso. Eu confesso que não escolheria ele em uma próxima vez. Mas, fato é que ele era bem barato e com excelente localização. Valor: cerca de R$ 930,00 a diária (juro que isso era barato kkkk – isso varia, obviamente, de acordo com a data e a cotação da libra)

Com relação à acomodação, em uma próxima ocasião, eu optaria por algum hotel de rede (tipo Ibis, Mercure) também próximo à Royal Mile.

Após o ckeck-in saímos para comer e como não tínhamos reserva passamos um aperto para arrumar um restaurante que não tivesse uma fila imensa! Lembrem que Edimburgo é uma cidade universitária, tudo fica mega movimentado a noite no verão!

O lugar mais bonitinho que achamos com mesa foi o restaurante The Black Grape e NÃO recomendo! Comida bem mais ou menos e cara. Eles funcionam no esquema “small plates”, pequenos pratos para compartilhar. Pedimos 3 e um vinho, nada estava muito gostoso. Valor: 75,90 libras.

Dia 1 – Edimburgo

Começamos nosso primeiro dia em Edimburgo caminhando até a Victoria Street. A única rua da Old Town com casinhas coloridas! O contraste é muito lindo realmente. A rua possui várias lojinhas com produtos bacanas, tanto produtos clássicos com o típico tweed escocês, como lojas mais modernas.

Victoria Street- Foto: Julia Pagy

Old Town, linda de todos os ângulos- Foto: Julia Pagy

Eu não me aguentei e comprei uma pashmina linda em uma lojinha bem na entrada da rua, achamos que seria caça turista, mas acabou sendo a com melhor preço que achamos e de ótima qualidade! Rafa se arrependeu de não comprar!

Após um passeio e belas fotos seguimos para o Grassmarket, que fica ao final da Victoria Street. O Grassmarket é uma feirinha que fica em uma praça que já foi uma praça de execução, mas hoje guarda uma feirinha com artesanatos e produtos locais. Nós compramos uma bebida de café deliciosa, onde o café é armazenado em barris de rum, o que dá um sabor todo diferentão! E experimentamos uma cheesecake que foi a mais gostosa da minha vida todinha!

Próximo ponto foi a Ross Fountain. Uma linda fonte de cobre localizada no Princess Street Garden, que garante uma vista incrível para o Castelo de Edimburgo. O Castelo de Edimburgo é lindo e imponente!

Ross Fountain- Foto: Julia Pagy

Edimburgo possui dois castelos, o Castelo de Edimburgo e o Castelo Hollyrood, que são ligados pela famosa avenida Royal Mile (que como o próprio nome diz, tem 1 milha de distância). Li em muitos locais que o Castelo de Edimburgo estava com vários salões vazio e que não valeria a pena visitar o interior, como também não tínhamos muitos dias optamos por conhecer apenas o Hollyrood (e não nos arrependemos, vou falar dele mais adiante).

O imponente Castelo de Edimburgo- Foto: Julia Pagy

Após admirar o castelo fomos até uma big loja da Johnnie Walker localizada na esquina da Princess Street(outra avenida famosa da cidade). A loja é linda, imensa, tem vários whiskeys diferentes e várias experiências de degustação. Para comprar algum whiskey clássico avalie bem se está valendo a pena, quando fomos estava valendo mais no Duty-free.

Loja da Johnnie Walker- Foto: Julia Pagy

Seguimos então pela famosa Royal Mile, que é uma rua linda, larga e fechada apenas para pedestres. A Royal Mile é super badalada, cheia de gente, lojas e artistas de rua. Parece uma Times Square escocesa kkkk. Caso você vá em um domingo, muitas lojas fecham, mas muitas continuam abertas também, então mesmo assim vale o passeio!

Royal Mile, “bem vazia”(só que não) em agosto- Foto: Julia Pagy

Se você do nada encontrar várias pessoas tirando foto em um beco preste atenção… ele pode estar guardando uma linda foto do Monumento de Scott!

Me apaixonei nessa feirinha dentro de uma antiga Igreja na Royal Mile

Antes de seguir o roteiro fizemos um desvio para fazer um lanche. Escolhemos o pub The Hollyrood 9A, comemos umas batatas fritas e tomamos alguns chops deliciosos! Recomendo fazer reserva pois vive lotado!

Hollyrood 9A- Foto: Julia Pagy

Cardápio do Hollyrood 9A

Depois disso andamos um pouco por New Town, mas muitas lojas já estavam fechado, então seguimos para o St. Andrews Square. Um shopping muito bonito e com lojas bacanas!

St. Andrews Square

Nesse momento passamos por um perrengue chique que acabou gerando uma grata surpresa: era cerca de 18h, já estávamos exaustos de tanto andar e nossa reserva para jantar (que ficava bem próximo ao shopping, enquanto nosso hotel era mais afastado) era apenas para 20h30. Sabíamos que se fôssemos pro hotel íamos desanimar, então resolvemos tomar um vinho e fazer hora em um bar próximo ao shopping e que delícia! Paramos no Cabo, um restaurante/bar de cozinha latina, que tinha inaugurado há menos de 1 mês! Acabamos não comendo por lá, mas tomamos alguns vinhos deliciosos, a decoração é linda e o atendimento muito atencioso (mesmo eles sabendo que não ficaríamos para jantar)! Então sugiro conhecer!

Restaurante Cabo – Foto: Julia Pagy

E finalmente deu 20h30!!!! Para comermos no Noto! Fica aí a maior dica gastronômica de Edimburgo! Conheci o restaurante através do Guia Michelin, ele estava classificado como bib gourmand.

Fica a dica: sempre olho o guia antes de viajar, as opções bib gourmand costumam ser incríveis sem você ter que deixar um rim!

O único defeito do Noto é ter que pagar uma taxa de reserva, mas olha, valeu muito a pena! Comida absurdamente deliciosa! O menu é todo em small plates e eles recomendam pedir 2 por pessoa. Nós começamos com o North Sea Crab, um prato de carangueijo que estava um escândalo. Depois provamos o arancini e a barriga de porco, tudo muito bom. O carangueijo estava tão bom que acabamos repetindo ao final! Sem dúvidas a melhor refeição de toda a nossa viagem!!! Valor: 79,88 libras

O carangueijo divino – Foto: Julia Pagy
Ambiente aconchegante do Noto- Foto: Julia Pagy

Dia 2 – Edimburgo

Nosso segundo dia em Edimburgo começou com um café da manhã no quarto do hotel haha. Já não aguentávamos mais o café da manhã gorduroso e caro de lá e compramos uns sanduíches e capuccino gelado no mercado, no dia anterior.

Uma vez alimentados, seguimos para a primeira atração do dia que era a visita ao Hollyrood Palace! E QUE CASTELO! Absolutamente lindo e bem preservado. Nele moraram diversos integrantes da família real, incluindo a Rainha Mary Stuart, sobre quem existem vários fatos curiosos no castelo. Compramos a visita antecipadamente, e sugiro que você faça o mesmo, assim como em toda grande atração. Valor: R$ 127,00 p/p. A visita é comprada com data agendada mas você pode chegar no horário que quiser! Achei isso ótimo!

O Castelo funciona de 9h30 às 16h30 e não abre às terças e quartas! Ele fica a alguns minutos a pé do hotel onde ficamos.

Durante a visitação ficamos com um áudio-guia que explicava detalhes sobre cada cômodo, e cada um era belíssimo. Mas infelizmente não é permitido fotografar o interior do Castelo.

Hollyrood Palace – Foto: Julia Pagy

Quando saímos de lá, já era cerca de 11h30 e fomos atraídos pelo cheiro de um restaurante de churrasco coreano, chamado Wuji Asean Circle, que havia perto do nosso hotel. Já estávamos de olho nele desde o primeiro dia e o mesmo tinha muitos elogios no google então resolvemos arriscar. O atendimento foi absurdamente atencioso, o atendente nos explicou com muito carinho até como utilizar os utensílios haha. Pois não sei se vocês sabem, mas no churrasco coreano, uma chapa quente fica disposta no centro da mesa e eles trazem uma série de carnes(boi, frango, porco, frutos do mar…) e temperos e você vai fazer suas misturas! De fato, é uma experiência interessante mas confesso que não repetiria. Achei bastante trabalhoso e no final ficamos fedendo a gordura, no nível em que precisamos voltar ao hotel para tomar um banho kkkkkkk. Valor: 83,60 libras para 2 pessoas.

Entrada do restaurante – Foto: Julia Pagy

Demos uma passada então no hotel para tirar o cheiro de churrasco coreano e seguimos nosso roteiro….

A ideia era subir até o Arthur`s Seat, uma montanha com uma bela vista da cidade. Mas a caminhada até o topo dela é bem cansativa e já vínhamos em uma batida pesada da viagem e optamos por não ir. Maaaas, fica a recomendação!

Nossa próxima parada foi o Calton Hill! E já adianto que foi um dos rolês mais bacanas de Edimburgo. Basta colocar no Google Maps e seguir que você irá se deparar com uma bela escadaria. Vai subindo, subindo e quando se der conta estará no topo de uma colina com uma vista MAGNÍFICA da cidade de Edimburgo! Sendo possível avistar o Castelo de Edimburgo e toda a cidade, até o litoral! Realmente impressionante. Além disso, é possível apreciar alguns monumentos, uma lojinha com vários souvenires bacanas e tem banheiro lá em cima. O melhor de tudo? A visita é gratuita!! E vai na minha, essa parada é IMPERDÍVEL!

Nós encantados com o Calton Hill – Foto: Julia Pagy

Vista da idade até o litoral – Foto: Julia Pagy

De lá, demos mais um passeio pela Royal Mile e Old Town e fizemos nossa última parada em Edimburgo no White Hart Pub. Simplesmente o pub mais antigo de Edimburgo e famoso por ser mal assombrado… E óbvio que eu quis visitar né?! kkkk O Pub é um charme só, com uma decoração em que você se sente de fato no século XIX. Nós só tomamos uns chopes porque ainda não conseguíamos comer nada depois do churrasco coreano.

The White Hart Pub – Foto: Julia Pagy

Sério, olha essa decoração que charme! – Foto: Julia Pagy

Finalizamos Edimburgo por aqui, pois ainda precisávamos arrumar as malas para seguir viagem no dia seguinte logo cedo. Mas fica aqui alguns lugares que gostaríamos de ter conhecido mas não rolou pelo pouco tempo:

  • Arthur`s Seat – montanha com bela vista da cidade
  • Dean Village – vilarejo super fotografáveis
  • Jenners – loja de departamentos linda, mas estava fechada para obras
  • The Dome – restaurante
  • Greyfriars Bobby`s Bar – restaurante

2. Highlands

E partiu explorar as HIGHLANDS!!!! Sempre que eu sonhava em conhecer a Escócia, logo o que me vinha à cabeça eram cenários das Highlands. Obviamente inspirados por séries e filmes… As highlands eram quase um cenário ideal na minha cabeça!

Conforme comecei a pesquisar fui me dando conta de que eu não poderia estar mais errada… As highlands não são apenas campos verdes a se perder de vista com um lindo castelo medieval no meio! Elas irão te oferecer paisagens tão distintas quanto sua variação do tempo ao longo do dia kkkkk

Após muito pesquisar decidimos seguir de carro a partir de Edimburgo, passando por cenários pitorescos, até a Ilha de Skye e então dirigir até Inverness, nossa última parada escocesa, de onde pegaríamos um avião até Londres (para encerrar essa jornada linda e louca que fizemos).

Mas vamos lá, antes de finalmente chegarmos à Ilha de Skye muita água passou debaixo dessa ponte!

Nosso itinerário!

Nosso singelo itinerário foi esse aí:

Dia 1 – saímos de Edimburgo pela manhã –> visita ao Castelo de Stirling –> Loch Lomond –> Glencoe –> pernoitamos em Onich

Dia 2 – saímos de Onich pela manhã–> Fort William –> Glenfinnan –> erro de percurso (que eu vou em breve te impedir de repetir!) –> Portree

Dia 3 – desbravar a Ilha de Skye

Dia 4 – Inverness

Dia 1 – Stirling / Loch Lomond / Glencoe

Saímos de Edimburgo bem cedinho pois sabíamos que nosso caminho seria loooongo, mas também lindo!

Confissão: estou escrevendo aqui o roteiro para vocês absolutamente saudosa dos nossos dias! Mesmo com todos os perrengues chiques kkkkk

Nossa primeira parada foi na cidade de Stirling, basicamente para conhecer o Castelo de Stirling. O Castelo que foi construído no século XII encanta demais! Na graduação Julia de qualidade, esse aqui fica em segundo lugar da Escócia kkkk. Calma que o primeiro estará bem pro final desse roteiro! O Castelo de Stirling é realmente encantador, separe cerca de 2h para conhecer com calma cada cômodo e seus mini museus, que guardam peças de tecido da época, joias da coroa, muito bacana. Valor: 17,50 libras p/p.

O Castelo de Stirling fica a cerca de 1h de carro a partir de Edimburgo, e é super tranquilo de chegar. Ele funciona diariamente de 9h30 às 17h.

Dica: Como sempre, sugiro fortemente a compra antecipada dos ingressos. Nós chegamos lá assim que o castelo abriu (compramos o primeiro horário) e logo começaram a chegar caravanas e caravanas haha. Em 15min o Castelo já estava cheio! Nada que atrapalhe a visita, mas que certamente atrasaria seu dia caso ainda precisasse dos ingressos.

Castelo de Stirling – Foto: Julia Pagy
Foto: Julia Pagy

No castelo você ainda conta com uma cafeteria super charmosa, onde compramos bolos muito gostosos e chocolate quente para ir comendo no carro! Valor: 15,30 libras (2 bolos e 2 chocolates)

Aqui, já rolou nossa primeira mudança de itinerário kkkkkk. Inicialmente iríamos visitar a cidadezinha de Falkland (ESSA AQUI É PROS FÃS DE OUTLANDER – eu sei que não sou a única! – Falkland é a cidade onde foi filmada a “Inverness” da série), mas para isso acabaríamos ganhando alguns km na rota e o Rafa estava mega cansado então nos adaptamos. Aliás, viajar é isso! Ir se adaptando, conhecendo novos locais e curtindo os imprevistos.

Então pé na estrada de novo até Loch Lomond! Foram 55min de estrada até chegar à cidadezinha de Luss. Na verdade o nome completo é Loch Lomond and the Trossachs National Park, que junto formam uma área verde imensa e um lago lindo ao centro, onde é possível fazer uma série de atividades como trilhas, kaiake, bike… Em torno do lago há várias cidadezinhas, nós optamos por parar em Luss, uma cidade pequenina suuuuper fofinha, que gira em torno do píer que dá acesso ao lago.

Me diz se isso não é a definição de “pitoresco”?! – Luss – Foto: Julia Pagy

Loch Lomond – Foto: Julia Pagy

Infelizmente estava um dia bem feio e sem sol, então certamente a beleza do lago não estava no seu auge. Mas se “feio”é assim, imagina “bonito”….

De lá seguimos pela estrada A82 até o ponto alto do dia… GLENCOE! Essa é a foto das Highlands na minha cabeça…

Novamente: o tempo claramente não estava a nosso favor, mas pelo visto isso é normal por lá! – Foto: Julia Pagy
Essa é a vista que você terá do carro – Foto: Julia Pagy

Sem dúvidas, nessa viagem passamos pelas estradas mais lindas que já andamos… pelo menos até agora.

O Glencoe é um vale cercado de montanhas descomunalmente grandes e verdinhas. Formado por glaciares e vulcões. A cada 100m você quer saltar do carro para uma foto. Ele foi palco do massacre do Clã MacDonald no século XVII e já foi cenário de filmes como James Bond e Harry Potter.

Existem várias trilhas na região para os aventureiros de plantão!

Na região aproveitamos para almoçar e paramos no primeiro local que avistamos com mais estrutura que foi o Glencoe Mountain Resort. Ele é na verdade um resort com estação de ski, a mais antiga do Reino Unido. Mas ela não estava funcionando, pois fomos no verão. Paramos realmente para comer e nos surpreendemos com o bom preço e qualidade. Eu comi um clássico Fish and chips e o Rafa comeu um hambúrguer (se você acompanhou toda a nossa viagem vai ver que foi talvez o vigésimo dele kkkkkk). Valor: 30,20 libras para os dois.

Vista do restaurante – Foto: Julia Pagy

Nossa comida – Foto: Julia Pagy

Área externa do restaurante – Foto: Julia Pagy

Depois de alimentados paramos em alguns pontos onde vi que tinham belas paisagens, pode deixar que vou colocar eles no mapa para vocês ao final do roteiro!!

Parada para ver as Three Sisters (Aonach Dubh, Beinn Fhada e Gearr Aonach) – Foto: Julia Pagy

Vista do Glencoe Viewpoint para o Buachaille Etive Mòr – Foto: Julia Pagy

Sim! A essa altura já estávamos mortos e seguimos para nosso hotel, que diga-se de passagem, foi um dos mais charmosos da viagem! Minha ideia foi pernoitar em algum lugar perto e no dia seguinte seguir viagem até Portree. O local ideal para isso seria Fort William, mas a cidade é pequena e os hotéis estavam custando pequenos absurdos quando procurei. Achei uma preciosidade escondida em Onich, uma cidade bem próxima e arrisquei. Olha… queria pelo menos mais um dia nessa paraíso e um solzinho… O hotel onde ficamos foi o Onich Hotel. Valor: R$ 1036,00 o casal por diária.

Vistinha básica do quarto – Foto: Julia Pagy

O quarto era extremamente limpo e confortável. O hotel ainda contava com espreguiçadeiras a beira do lago e restaurante, onde nós jantamos. A comida estava deliciosa, eu comi uma torta de carne(um prato bem típico por lá) e o Rafa comeu, advinha, hambúrguer kkk. Valor: 72 libras nós dois.

Dia 2 – Fort William / Glenfinnan / Ilha de Skye

Saímos logo cedo do hotel e dirigimos até Fort William. A cidade fica a 20min de carro do hotel. A proposta era dar um passeio rápido e tentar avistar o Ben Navis (montanha super imponente que pode ser vista de vários cantos da cidade). Mas advinha…. neblina completa e zero Ben Navis pra gente kkk.

Para TUDO! AQUI VOU TE AJUDAR A EVITAR A PRIMEIRA BESTEIRA QUE FIZ!!! Dica: NÃO vá para a Ilha de Skye sem ter equipamentos adequados para trilha, ou seja, roupas devidamente impermeáveis e quentes. No mínimo uma bota, um casaco e uma calça impermeável. Talvez aqui seja o último local onde você pode adquiri-las sem pagar uma fortuna. Lá tem uma loja bem legal chamada Cotswolds Outdoor Fort William!

Seguimos logo então para Glenfinnan, nossa segunda parada. Glenfinnan fica a 25min de carro de Fort William e é famosa pelo Monumento de Glenfinnan e pelo Viaduto de Glenfinnan.

Glenfinnan é um local que parece ter saído de um livro… não deve ser a toa essa sensação, afinal já foi palco de várias cenas de Harry Potter haha. A cidadezinha é super pequena e charmosa, logo ao chegar você irá avistar o Monumento de Glenfinnan, que bem ao lado de um lago reluzente rende belas fotos! E o melhor de tudo… o Viaduto de Glenfinnan… Esse aqui certamente você já viu, é nada mais nada menos, que o viaduto emblemático por onde passava o trem de Hogwarts! E o trem de fato existe, é o trem jacobita que vai de Fort William para Mallaig. Dependendo do horário, é possível ver o famoso trem passando em cima do viaduto!

Infelizmente (e eu quase chorei por isso kkkk) nós não conseguimos ver isso. Chegando a Glenfinnan fomos direto estacionar para seguir a trilha que chega ao viewpoint para o viaduto. Mas quando estávamos no caminho, e já avistando ele, começou a chover torrencialmente. E ainda não tínhamos roupas devidamente impermeáveis – ENTÃO REPITO! NÃO DEIXE DE COMPRÁ-LAS ASSIM QUE POSSÍVEL! – e acabamos voltando para o carro. Resumo, só vimos o viaduto de longe e nada de trem pra gente.

Viaduto de Glenfinnan – Foto: Julia Pagy

“Ah Julia, tanto sofrimento por um viaduto…”- O Viaduto é lindíssimo, imenso, com 21 arcos! Dizem que vale a caminhada, mas eu não cheguei a fazê-la. Se você quiser a cereja do bolo que é ver o trem passando, se organize para chegar no viewpoint às 10h20, pois o trem passa às 10h50. (vou colocar todos esses viewpoints no nosso mapinha!)

De lá, era hora de seguir para o destino para o qual eu estava mais ansiosa… ILHA DE SKYE!! A Ilha vai te agraciar com cenários dignos de filme e que te farão sentir agraciado! Mas também te mostrará a força da natureza! Nós, apesar de termos viajado no verão, pegamos muita chuva e ventos de até 80km/h. E já adianto, a Ilha de Skye não é para qualquer um! Ela é para quem quer desbravar o mundo, mesmo que tome chuva. Para quem quer ver uma paisagem estonteante, mesmo sem tanto conforto.

Mas aí rolou a maior furada que já cometi em viagens kkkk. A minha ideia era sair de Glenfinnan direto para Armandale, um trajeto com duração de cerca de 1h30 e que possui uma balsa no caminho (conectando Mallaig a Armandale). E o meu erro, advinham, não pesquisei sobre reservar a balsa. Na minha cabecinha bastaria chegar lá e aguardar na fila. Nada disso! É NECESSÁRIO RESERVAR A BALSA COM ANTECEDÊNCIA!!! Elas são pequenas e esgotam com agilidade. Para reservar seu lugar na balsa basta acessar esse site!

Quando chegamos em cima da hora querendo cruzar, um funcionário simpático nos disse que só haveria vaga para 2 dias depois e que nossa única opção seria cruzar de carro! Para isso teríamos que retornar até Fort William, seguir até a cidade de Kyle of Lochalsh, onde poderíamos chegar à Ilha e Skye através da Skye Bridge (único acesso terrestre à ilha). Resumo? demoramos mais de 3h nessa brincadeira, perdemos metade da programação do dia e muitos chingamentos (a mim mesma kkkkk). Mas sem dúvidas passamos por paisagens lindíssimas pela estrada e ainda demos sorte de parar em um restaurante beira de estrada com sanduíches DIVINOS – o The Cluanie Inn! – Valor: 43 libras para os dois.

Vista da estrada – Foto: Julia Pagy

Sanduíche no The Cluanie Inn (isso aqui tava surreal!) – Foto: Julia Pagy


Antes de seguir com o restante do nosso dia, aqui vão as paradas que acabamos perdendo com essa confusão, mas continuo recomendando:

Fairy Pools – um vale localizado entre rio Brittle, loch Brittle e Black Cuillins, que mais parece ser habitado por fadas!

Tour na destilaria Talisker – a Talisker é a destilaria de whisky mais antiga da Ilha de Skye. O tour + degustação custa 22 libras p/p e é necessário comprar com antecedência


Então depois de belas 3h de carro e algum arrependimento, vida que segue e chegamos à principal cidade da Ilha de Skye, Portree. Portree é uma antiga vila de pescadores, super pequena e com pouca infraestrutura. Entenda bem, lá tem lojas, restaurantes, hotéis e até banco. Mas a variedade não é grande e em 10min você consegue andar por toda a parte mais turística. O grande rolê da Ilha de Skye são suas trilhas!! E olha, eu admito que nunca fui nenhuma apaixonada por trilhas, mas depois dessa viagem aqui… me encantei!

O cartão postal de Portree é seu porto com casinhas coloridas que chamam atenção de longe! E óbvio que chegando à cidade fomos direto para lá né?!

Finalmente, Portree – Foto: Julia Pagy

Ahhh essas casinhas – Foto: Julia Pagy

Portree é um charme! Super aconchegante. Como toda cidade pequena fique ligado pois as lojas fecham cedo! Cerca de 18h restam apenas os restaurantes abertos. E apesar da cidade ser pequena, é a principal base para turistas na Ilha de Skye, então os restaurantes vivem lotados, tente sempre fazer reservas antecipadamente. Assim que chegamos já localizamos uma loja de produtos outdoor, que já estava fechada, mas voltamos nela no dia seguinte para nos equipar, ela se chama Inside Out e é a única do ramo na cidade.

Fomos então para o nosso hotel, que foi simplesmente o melhor da viagem!! Ficamos no The Bracken Hide Hotel, que provavelmente é o melhor hotel da ilha! Simplesmente um sonho. O hotel possui uma base onde fica seu restaurante, uma sauna e os chalés. O chalé é mega confortável, com chão aquecido e tudo limpo e de muita qualidade. Ainda mais em um local com aventuras e alguns perrengues de trilha, chegar em um quarto de hotel com todo conforto, é impagável haha. Valor: R$ 2053,50 o casal por diária(isso depende, claro, da época e câmbio, nós fomos no verão e a libra estava um horror kkk)

Sede do hotel – Foto: Julia Pagy

Olhas esses chalés que graça! – Foto: Julia Pagy

Ah, e nem falei do café da manhã! O café está incluído no valor, e é uma delícia! Servido no restaurante do hotel, ele conta com uma vista estonteante da cidade e é basicamente a la carte (tem um pequeno Buffet com bebidas).

Nosso café da manhã – Foto: Julia Pagy

Quando nos demos conta já estava a noite e estávamos completamente exaustos, decidimos jantar no restaurante do hotel, chamada Frasers at Bracken Hide. E não recomendo! O ambiente é lindo (o mesmo onde rola o café da manhã do hotel). Mas a comida deixou MUITO a desejar! Além de ser bem carinho. Então a experiência valeu pelo vinho tomado com uma bela vista, apenas. Comi um risoto de camarão cujo arroz estava cru (não era só al dente hahah) e o hambúrguer do Rafa estava mega sem gosto.

Jantar no Frasers – Foto: Julia Pagy

Dia 3 – Dunvengan Castle / Fairy Glen / Kilt Rocks / Portree

Esse seria um dia de trilhas e exploração da Ilha de Skye! Começamos com um belo café da manhã do hotel e logo vimos que o tempo não estaria a nosso favor (novamente rs). Completamente nublado e chuvoso. Passamos na Inside Out para comprar roupas impermeáveis e seguimos viagem.

Fomos então para o Dunvegan Castle! O castelo fica a 30min de carro do hotel e começamos por ele por ser coberto (na expectativa do tempo melhorar para as trilhas). O Castelo foi construído no século XIII e pertence ao Clã MacLeod. Uma pequena parte é aberta para visitação no verão, pois a família ainda o habita! Um verdadeiro charme e muito bem preservado. Sem falar nos jardins que são uma graça! Valor: 17 libras p/p. Não compramos antecipadamente e não havia fila no local. O castelo funciona de 10h às 17h30.

Dunvegan Castle – Foto: Julia Pagy

Parte interna do castelo – Foto: Julia Pagy

Dunvegan Castle Gardens – Foto: Julia Pagy

O Castelo tem estrutura de loja de souvenir(alguns itens bem legais), café e banheiros.

De lá seguimos para o Neist Point Cliff Lighthouse, um dos locais que eu mais queria ver, mas o tempo estava tão, mas tão fechado, que sequer avistei o farol! Localizado a 35min de carro do castelo. A vista seria um lindo farol na beira das águas e um relevo montanhoso até ele. Caso você peque um dia bom, a vista é magnífica e tem fácil acesso. É possível estacionar no acesso e andar em um caminho de concreto de 2,2km até o farol, Eu, infelizmente, não consegui fazer isso. Minha dica é: se o tempo estiver fechado nem adianta ir até lá!

Essa era a vista que eu estava esperando! Na realidade ventava de uma maneira que nem consegui abrir a janela do carro kkkkkk

Depois da decepção estávamos famintos e paramos no primeiro restaurante beira de estrada que encontramos. Mais uma grata surpresa! Comemos no The Galley, com ambiente rústico, comida barata e deliciosa! Valor: 32,28 libras para os dois.

Fachada duvidosa, que prometeu nada e entregou tudo kkk – Foto: Julia Pagy

Rafa foi de fish and chips(MUITO BOM) e eu de sopa de carangueijo (deliciosa, mas bem apimentada!) – Foto: Julia Pagy

A próxima parada foi no Fairy Glen, que me surpreendeu muito! Lá você encontra círculos de pedra no meio de um lindo vale verde, parecendo uma cidade de farinhas, daí o nome! Parece realmente um lugar mágico. O acesso é super fácil, dando para estacionar logo na entrada, e não precisa andar muito para chegar no local. Mas sapato e roupas impermeáveis eram indispensáveis! Localizado a 1h10 do farol e com acesso gratuito.

Fairy Glen, me diz se não parece mágico?! – Foto: Julia Pagy

Uma Julinha feliz por conseguir explorar mesmo com o tempo não colaborando kkk – Foto: Julia Pagy

A proposta era visitar o Quiraing após o Fairy Glen. Mas estava chovendo e ventando muito e decidimos abortar a missão. O Quiraing é um vale imenso, muito lindo, com paisagens de tirar o fôlego, mas envolve uma trilha de 6,8km e chovendo com estava não seria agradável. Passamos por ele de carro e já nos rendeu belas lembranças. Levamos cerca de 20min de carro a partir do Fairy Glen para chegar até lá.

Vista do nosso carro – Foto: Julia Pagy

Quiraing em um dia aberto

Partimos então para nosso último passeio do dia que foi nas Kilt Rocks! Elas são um paredão a beira-mar, de onde sai a Kilt Rocks Watterfall, uma cachoeira de 60m de altura que deságua no mar! Tem como não ser absurdo? E ganham esse nome “Kilt Rocks”por naturalmente possuirem umas listras que lembram o kilt (traje típico) escocês. Localizada a cerca de 10min de carro a partir do Quiraing.

Chegando lá há um estacionamento gratuito bem na beira do mirante de onde é possível observar a cachoeira e o paredão. O acesso é gratuito!

Kilt Rocks Waterfall – Foto: Julia Pagy

As Kilt Rocks ao fundo – Foto: Julia Pagy

Não conseguimos ficar muito tempo por lá, porque estava fazendo ventos de – literalmente – 80km/h! Isso é muito, é no nível que parecia puxar meu corpo às vezes (e eu peso uns 70kg kkkkkk)! Mas valeu 1000% a vista!

Finalizamos nosso dia indo para Portree para nosso jantar que estava reservado no Dulse & Brose Restaurant. Foi o nosso preferido em Skye! O restaurante tem um ambiente super bonito e pratos mais refinados. Comi um pato que estava delicioso! Valor: 79,75 libras o casal. Dica: NÃO deixe de fazer reserva!

Pato que comi no Dulse & Brose – Foto: Julia Pagy

E essa torta de maçã estava sensacional também – Foto: Julia Pagy

Dia 4 – Old Man / Eilean Donan Castle / Loch Ness / Inverness

Ahhhhhh…… Começava aqui nosso último dia em terras escocesas! E fomos – finalmente – abençoados com um solzinho!!!!!

Saimos do nosso hotel logo cedo (já com mala e cuia) e fomos visitamos o Old Man of Storr. Talvez o ponto turístico mais famoso da Ilha de Skye. Uma formação rochosa linda e única. É possível ir de carro (15min a partir de Portree) e estacionar na base da trilha. A partir daí são cerca de 40min em um terreno com inclinação, eu na minha inexperiência diria que foi fácil a moderado. Mas valeu a pena!

Old Mann of Storr – Foto: Julia Pagy

Olha essa vista do caminho até o Old Man! – Foto: Julia Pagy

Saindo de lá seguimos de carro por 1h10 até o castelo mais lindo da Escócia(na minha humilde opinião)… EILEAN DONAN CASTLE! O Castelo fica no meio do encontro entre 3 lagos, criando um cenário digno de filme! E ainda fomos agraciados com um arco-íris!! Sem comentários né?! O castelo foi construído no século como um monastério, já no século XIII foi construído um forte no mesmo local pertencente ao clã MacDonald que foi então tomado pelos Mackenzie. Toda essa história ficou marcada no local, que está lindamente preservado.

A visita é possível entre os meses de maio e outubro e ocorre de 10h às 17h. Não é possível comprar antecipadamente, então sugiro chegar cedo. Valor: 12 libras p/p.

Eilean Donan Castle – Foto: Julia Pagy

Foto: Julia Pagy

Mais bonito a cada ângulo! – Foto: Julia Pagy

Depois demos uma breve passada pelo Castelo de Urqhart, outro castelo super famoso da região, que fica a beira do Lago Ness. Esse optamos por não visitar pois li que ele estava bem mal preservado e praticamente em ruínas. Então só fomos apreciar a vista do lago com ele. Fato curioso: esse castelo foi bombardeado por seu próprio dono em um acordo com os ingleses! Bizarro né?

O visual é realmente incrível – Foto: Julia Pagy

E última parada….. INVERNESS! Mais conhecida como a capital das Highlands, Inverness surpreende! É uma cidade bem grande e com bastante estrutura, mas que mantém um ar medieval muito bacana. Adoramos! Passamos a tarde lá até a hora do nosso voo.

Caminhamos pela High Street, uma rua fechada para pedestres, recheada de lojas e restaurantes. Outra rua cheia de lojas também é a Church Street, onde paramos para almoçar em uma pizzaria deliciosa chamada Black Isle Bar, recomendo muito. Valor: 40,48 para os dois (com cervejas divinas).

Acho que foi uma das melhores pizzas que já comi! – Foto: Julia Pagy

High Street – Foto: Julia Pagy

Depois de comer fomos visitar o Victorian Market, um mercado construído no século XIX com lojinhas e restaurantes.

Victorian Market – Foto: Julia Pagy

E encerramos nossa aventura escocesa com uma caminhada ao longo do Rio Ness. Ao longo dele tem uma ponte que dá acesso à Ness Island, uma ilhazinha charmosa no meio de Inverness.

Rio Ness – Foto: Julia Pagy

De lá seguimos para o aeroporto de Inverness onde devolvemos nosso carro e pegamos o voo para Londres. O aeroporto fica a cerca de 20min de carro do centro de Inverness e é bem pequeno. Nosso voo era à noite e estava quase tudo fechado no aeroporto.


É ISSO!!!

ASSIM FOI NOSSA AVENTURA EM TERRAS ESCOCESAS

FOI INCRÍVEL DEMAIS E FIQUEI MORRENDO DE SAUDADES AO ESCREVER ESSE ROTEIRO

ESPERO QUE ELE TE AJUDE A FAZER UMA VIAGEM PARA FICAR NA MEMÓRIA!!

NOSSA PRÓXIMA PARADA…. LONDRES!!!


COMO SEMPRE, aí vai um mapinha com TODOS os locais que citei aqui!!

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