Lençóis Maranhenses: Tudo o que Você Precisa Saber Antes de Ir

Para onde vamos agora? Lençóis Maranhenses?! Partiu!

Se liga na DICA!

• Reserve seus passeios com antecedência!
• Os passeios ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses SÓ podem ser feitos com veículos certificados (não vá achando que dará pra fazer de carro particular)
• Se possível fique em um hotel com estrutura de lazer
• Passeio privativo x compartilhado – tudo depende se você pode pagar por isso, o privativo tem de fato mais conforto, mas o compartilhado não estragará sua viagem

O que você vai encontrar aqui:

• Introdução
• Primeira pergunta, quando visitar os Lençóis Maranhenses?
• Quanto tempo ficar em Lençóis?
• Como ir para Lençóis?
• Onde se hospedar?
• Agora vamos ao que interessa… NOSSO ROTEIRO

Introdução

  O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses fica localizado no estado do Maranhão. Já foi considerado o SEGUNDO parque nacional mais belo do MUNDO! Conta com, nada mais nada menos, que 155 MIL hectares de área, área essa repleta de dunas imensas de areia branca, intercaladas com lindas lagoas sazonais e cercadas pelo litoral. Não ache que é exagero quando digo que você nunca verá nada parecido, em NENHUM outro local do mundo!

     Fiz essa viagem em maio de 2024 com meu marido, e ela certamente nos rendeu memórias inesquecíveis!

Primeira pergunta, quando visitar os Lençóis Maranhenses?

     A alta temporada para os lençóis vai de junho a agosto. Em maio já é possível pegar belas lagoas bem cheias, mas por ainda ser o fim da época de chuvas o risco de “se molhar um pouco” é alto. Fomos no meio de maio e pegamos algumas pancadas de chuva, principalmente no fim do dia, mas conseguimos aproveitar muito os passeios pela manhã e início da tarde.

Quanto tempo ficar nos Lençóis Maranhenses?

Costumo recomendar um tempo mínimo de 5 dias, sem contar os deslocamentos. Podendo chegar a 7 ou 10 dias dependendo das combinações que você decida fazer.

Muitas pessoas combinam o passeio dos lençóis com a visita à Chapada das Mesas e/ou Rota das emoções (Jericoaquara + Delta do Parnaíba + Lençóis Maranhenses). Ou ainda, alguns dias na cidade de São Luís. Nós fomos na vibe viagem romântica, então fizemos tudo com muita calma e sem correria.

Como chegar aos Lençóis Maranhenses?

Os dois aeroportos mais próximos são o aeroporto da cidade de São Luís do Maranhão (que foi nossa opção) e de Parnaíba no Piauí (para quem fará a rota completa), temos ainda o pequeno aeroporto de Barreirinhas (para quem não se importa muito com valores é uma boa opção, pois evita o trajeto de estrada até a cidade).

     É possível chegar aos Lençóis Maranhenses a partir de 3 cidades (nas quais você deverá fazer base) : Barreirinhas, Atins ou Santo Amaro.

    Entre o aeroporto e a nossa primeira base, que foi Barreirinhas, pegamos um transfer que nos deixou direto no nosso hotel. O transfer foi realizado pela empresa Guilherme Expresso Receptivo (custo: R$ 90,00 p/p), e não temos do que reclamar. O mesmo foi feito com uma vã super novinha e confortável, com cerca de 6-8 pessoas e com direito a uma parada para lanche. DIQUINHA: nossos seguidores têm um DESCONTO DE 10%!!! com a Guilherme Expresso Receptivo. Basta entrar em contato com eles via whatsapp e dizer que viu nosso CUPOM: OROTEIROPERFEITO no nosso site!

Onde se hospedar nos Lençóis Maranhenses?

Para responder a essa pergunta, primeiro você precisa escolher em quais cidades fará base. Para isso, sugiro pensar sobre qual é o seu estilo de viagem e sobre os prós e contra de cada uma delas.

Barreirinhas

  A cidade de Barreirinhas é a principal base entre os turistas que procuram a região. É a maior cidade, com mais opções de comércio, como mercados, farmácias, restaurantes e etc. Mas não se engane, não deixa de ser uma cidade pequena e sem muito o que fazer no centrinho. Dentre as 3 bases, é a que fica mais longe do parque nacional em si, sendo sempre necessário pegar uma balsa para acessar o parque, o que acaba sendo bem desgastante.

Para os que gostam de comprar lembrancinhas e artesanatos regionais, aqui é o melhor local.

   Fica a 257km de distância de São Luís, o que rende cerca de 4h de viagem de carro ou transfer. Em Barreirinhas, é necessário pegar uma balsa para atravessar o Rio Preguiças e depois seguir em um trajeto de cerca de 1h de jardineira 4×4 até o parque nacional, diferente das outras bases que já ficam mais próximas ao parque.

    Com relação aos hotéis:

   Vale ressaltar que em toda a região é muito comum a disponibilização de transfer entre os restaurantes/passeios e hotéis, e as cidades em si não têm muito onde você “bater perna”, então o foco serão os passeios e restaurantes/bares. Caso você possa, acho uma boa investir um pouco mais em uma estadia com mais estrutura em todas as bases. De modo geral fecho pelo Booking, pois o preço não costuma ser muito diferente das outras plataformas, eles tem o programa Genius (que tem vários benefícios ao usar com frequência) e costuma ter boa pontuação nos programas de milhas.

   Nós ficamos na Pousada Casa Dunas (custo: diária por R$298,80 o casal), a mesma não tem opções de lazer, mas fornece um atendimento atencioso, café da manhã simples porém gostoso e um quarto super limpo e arrumado, por um preço bem amigável.

Para nós o principal problema foi a caminhada de cerca de 10min para chegar ao centrinho, que apesar de não ser longa passava por locais um pouco desertos e com muitas poças.

Outras sugestões:

• Pousada Vila de Charme – $

• Hotel Pousada do Buriti(melhor localização) – $

• Pousada Marina  – $

• Porto Preguiças Resort (melhor estrutura) – $$

Atins

  Atins é uma vila pertencente à cidade de Barreirinhas, é possível fazer base na vila ou fazer um passeio de ida e volta para a mesma. Mas eu recomendo que fique um pouquinho mais por lá, ou até mesmo, ficar apenas nessa base.

    A vila fica entre o rio preguiças e o parque nacional dos Lençóis, sendo recomendável acessar de barco ou quadriciclo.

    Atins é daqueles locais em que você de fato consegue se desconectar do mundo, rústico, pé na areia, esqueça qualquer sapato que não seja chinelo! Composta basicamente por uma rua (Rua Principal). Conhecida como o paraíso do Kite surf, cuja alta temporada vai de junho a agosto. Se você procura lojas, esse não é o seu local. Mas se procura calmaria, boas pousadas e restaurantes sensacionais, achou o destino certo.

    Com relação aos Hotéis:

   Nós ficamos no Anacardier Privé Hotel (custo: cerca de R$ 1500,00 a diária para o casal), o hotel é super privativo e de luxo, arquitetura lindíssima, com piscina, restaurante de alta gastronomia e todos os quartos contam com banheira. Além disso, o hotel fornece transfer a qualquer horário para onde você quiser ir e várias amenidades.

  Outras sugestões:

• La Ferme de Georges – $$

• Oka Pousada Atins – $

• Sky Atins Rooftop – $$

• Pantai Atins – $$$

• Vila Aty Eco Lodge – $$$

Santo Amaro

Santo Amaro é a base mais próxima a São Luís, porém com menor estrutura para o turismo. A cidade é super simples e oferece poucas opções para quem quer uma viagem com um pouco mais de conforto, por isso acabamos não pernoitando por lá. Apesar disso, é conhecida por ter as lagoas mais bonitas da região e fica bem próxima para acessar o parque.

É possível fazer um passeio bate e volta saindo de Barreirinhas, quem conhecemos que foi ficou apaixonado.

Agora vamos ao que interessa… NOSSO ROTEIRO!

OBS: Acabamos ficando mais dias em Atins que a programação inicial, pois quando chegamos a Barreirinhas estava chovendo muito, acabamos nos assustando e adiantando a ida para Atins em 1 dia inteiro já que lá nosso hotel tinha mais opções caso a chuva continuasse constante (acabou que foi um exagero, pois de fato a chuva costuma ser passageira e mais pro final da tarde/noite)

DIA 1 – CHEGADA + JANTAR

Chegamos ao aeroporto de São Luís às 11:20 e pegamos o transfer para Barreirinhas com a empresa Expresso Guilherme Receptivo (custo: R$ 90,00 p/p). DIQUINHA: CUPOM NA ÁREA!! ENTRANDO EM CONTATO ATRAVÉS DO LINK ACIMA E USANDO O CUPOM “OROTEIROPERFEITO”, VOCÊ GANHA 10% DE DESCONTO NOS SERVIÇOS DA EMPRESA!!! Preste atenção no horário que você chegará a São Luís, pois as empresas têm horários bem espaçados.

Até Barreirinhas são longas 4h de viagem, que fizemos em uma vã bem confortável e não muito cheia com a Guilherme Receptivo, super indicamos seu serviço.

Chegando em Barreirinhas fomos deixados direto no nosso Hotel, Pousada Casa Dunas. O hotel é simples, sem estrutura de lazer, mas os quartos são organizados e limpos e o café da manhã agradável.

Como chegamos à cidade já em torno de 17h, descansamos um pouco e fomos Jantar no restaurante Bambaê(custo: cerca de R$300,00 o casal). Ele é super recomendado, o local é bem bonito, comemos pastéis e moqueca maranhense, os pratos eram bem servidos mas deixaram a desejar no sabor.  O restaurante oferece Transfer de ida e volta, o que facilita muito, já que ele é um pouco afastado. O ambiente é super fofo e nos falaram que de dia é bem linda a paisagem, pois ele fica na beira do rio. 

DIA 2 – CENTRINHO DE BARREINHAS + LAGOA BONITA

Pela manhã demos uma volta pelo centrinho, que consiste em duas ruas rs, a Avenida Beira Rio (parte mais agitadinha, com bares, restaurantes e lojas na beira do Rio Preguiças), algumas lojinhas com artesanatos locais e a rua paralela a ela, com lojas mais gerais (como mercadinhos, Lojas Americanas, farmácias e etc). DIQUINHA: caso precise comprar algo recomendo que aproveite a ocasião, seja lembrancinhas ou algo que esqueceu de levar!

Se você, assim como eu, adora um produtinho local não deixe de ir na Galeria Arte da Terra, nela você encontra vários stands com tudo que você imaginar, eu comprei algumas Tiquira (“cachaça”local feita com mandioca) e lindos sousplat usando fibra de açaí e buriti (frutas típicas da região).

A tarde fomos para o Circuito Lagoa Bonita, que foi absolutamente incrível, o melhor de todos que fizemos em questão de beleza natural. Primeiro o transfer de jardineira 4×4 nos buscou no hotel, pegamos uma balsa e depois seguimos em uma estradinha de chão por cerca de 40min. Chegando no local tem uma escada de nada mais nada menos que 145 degraus, mas não se engane, o que está por vir vale cada gota de suor. 

Ao chegar no topo, você se sente vendo uma tela do Windows pessoalmente (entendedores entenderão rs). Nesse passeio é possível não só visitar a lagoa bonita em si, como outras próximas, você consegue se maravilhar com uma vista onde o horizonte se confunde com a areia, e não se consegue ver o fim dos lençóis. Um verdadeiro espetáculo da natureza! Pegamos o passeio da tarde, que sai às 14h e retorna às 19h sendo possível apreciar o pôr do sol, que é de tirar o fôlego.

O passeio foi reservado através da empresa Lençóis Privatour, mas na prática foi realizado por uma parceira, a empresa São Paulo Ecoturismo, cujo trabalho indicamos. Foram pontuais e atenciosos durante todo o passeio (custo: R$ 110,00 p/p).

A lagoa bonita é uma das mais populares, então tem muitas pessoas no local além do seu grupo, apesar disso o passeio é paradisíaco. Mesmo sendo um local sem estrutura alguma, tem algumas barraquinhas antes da escadaria (comemos uma tapioca e uma cocada incríveis na barraca da dona Maria) e alguns vendedores ambulantes dentro dos lençóis.

Após o passeio chegamos ao hotel às 19:30 e fomos jantar no restaurante Mangue. Restaurante simples, porém com comidas típicas deliciosas e absurdamente bem servidas. Pedimos para mim a camaronhada (tipo uma moqueca, muito gostosa) e para meu marido o “meu Maranhão é assim” um prato com frutos do mar grelhados e arroz de cuxá, tudo muito bom. O arroz de cuxá é um arroz misturado com vinagreiro, bem local. DIQUINHA: pedir o prato para 1 pessoa e dividir para 2 pessoas, os pratos para 1 são absurdamente bem servidos. De drink bebemos o “Reggae” e o “Sex on the beach”, o último estava melhor. O restaurante também oferece Transfer de ida e volta grátis. Recomendamos muito a ida.

DIA 3 – CIRCUITO CABURÉ DE LANCHA

Fizemos já pela manhã o Circuito Caburé de lancha, que ao final já nos deixou na nossa próxima base que foi Atins (é possível levar mochila e mala pequena no barco). O Transfer nos buscou às 8:15 no hotel, pegamos então a lancha no Rio Preguiças. O passeio foi realizado também pela empresa São Paulo Ecoturismo, sem problemas (custo: R$ 120,00 p/p).

O passeio é bem bacana, seguindo o rio é possível ver a mudança na vegetação conforme a água vai se misturando com a do mar, no começo vemos árvores de açaí e buriti, conforme a água vai ficando menos doce começamos a ver apenas manguezais. 

A primeira parada é no povoado de Vassouras, bem pequeno,  nele é possível visitar os Pequenos Lençóis (que não serão tão encantadores depois que você já viu os grandes rs), ver uma lojinha com artesanato local e macaquinhos, que são verdadeiros ladrõezinhos de tudo rsrs, tome cuidado. 

Seguimos então até o povoado Mandacaru, esse já é maior, com várias lojinhas de artesanato que formam um caminho até o Farol do Rio de Preguiças. Ver o farol debaixo é mais bonito que a vista lá de cima, para a qual precisamos subir alguns belos andares de escada. 

A seguir fomos para a parada principal que é a Praia de Caburé. Aqui é possível tomar banho no Rio Preguiças de um lado da areia, e de mar na Praia de Caburé do outro. Comemos camarões grelhados deliciosos no Barraca Beira Rio. 

O barco então nos deixou no “Porto” de Atins (um pedacinho de praia na verdade, não conte com nenhuma estrutura lá), onde o Transfer do hotel nos buscou. 

Atins é um povoado pé na areia, isolado de tudo, se a ideia é ver lojas e badalação você está no local errado. Agora, se quer descansar e se conectar com a natureza… BINGO!

Ficamos no Anacardier Privé Hotel, absolutamente encantador, tudo com o mais alto nível de conforto, atendimento exemplar, possui piscina, academia, restaurante e oferece Transfer durante toda a estadia. 

Fomos jantar no centro (que é composto por uma única rua, que pasmem, se chama Rua Principal) no Urra Burguer(custo: cerca de R$ 70,00 p/p), super gostoso, mas o ponto alto são as cervejas artesanais locais, com destaque para a APA de maracujá !!

DIA 4 – IDA AO BANCO DE AREIA / PRAIA DE ATINS

Começamos o dia curtindo a piscina do hotel pela manhã. 

Às 13h fomos aproveitar a Praia de Atins. Famosa como paraíso do Kite Surf (infelizmente em maio ainda não é a alta temporada do esporte, então não vimos tantos assim). 

Chegando à praia, pegamos uma canoa com o Sr. Guará (custo: R$ 30,00 p/p) que nos levou até o banco de areia (Praia da Brasília) onde é possível curtir o encontro do rio com o mar. Nesse momento você já deixa combinado o horário em que ele irá buscar você, nós ficamos cerca de 3h lá, mas queríamos ficar mais haha.

Nesse paraíso é possível curtir uma imensa e praticamente inexplorada faixa de areia e tomar banho de rio de um lado e de mar do outro. Além claro de ver o encontro de ambos, dá para perceber a mistura do verde amarronzado do rio com o verde azulado do mar, assim como a diferença de temperatura. Conseguimos descobrir também a famosa areia movediça do Maranhão, sim, vai te engolindo, e é estranho, e ainda tomamos uma beliscada de Siri de brinde  hahaha. 

Após um longo passeio, almoçamos na barraca da dona Dulce, um verdadeiro peixe Cavala na brasa com guarnições(arroz e molho vinagrete), melhor do que qualquer restaurante visitado até então (CUSTO: R$ 50,00 p/p) acompanhado claro de uma cervejinha (Heineken 20,00 cada). A barraca é super rústica, e conseguimos nos desconectar absolutamente do mundo lá fora. 

Voltamos então para a praia, também de canoa, e curtimos o fim de tarde no Charme Beach Bar, esse tem estrutura, com lindas espreguiçadeiras, de onde é possível curtir o pôr do sol com os kites colorindo a paisagem. Tomamos o drink “Mar de Atins” que estava delicioso e o “Mango Gin” não nos agradou tanto (custo: R$ 40-50,00 o drink). Mas super vale a visita, principalmente se você procura um pouco mais de estrutura e badalação. 

Após algum tempo no beach club, decidimos dar uma voltinha no entorno e nos deparamos simplesmente com uma GRAND CRU! Sim, a cidade mal tem lojas, mas tem uma Grand Cru hahaha. Nós que amamos um bom vinho, decidimos comprar algumas garrafas. No nosso hotel podíamos consumir sem custo no quarto (tínhamos uma banheira que convidava a isso) e a taxa de rolha dos restaurantes valia a pena para te permitir tomar um vinho melhor.

DIA 5 – CIRCUITO CANTO DE ATINS

Esse dia era nosso aniversário de namoro, então queríamos fazer algo bem especial! A ideia inicial era tomarmos um lento café da manhã e irmos à tarde fazer o passeio para curtirmos o pôr do sol, mas como estava chovendo todo final de tarde, decidimos fazê-lo pela manhã.

Esse passeio fechamos com a empresa Caetés Expedições, que é super famosa e recomendada, possui apenas passeios privativos e tem um valor mais alto. Como queríamos algo certo de ser perfeito, fechamos com eles. Não temos nada a reclamar, mas na prática quem fez nosso passeio foi a empresa Dunas Tour. Custo: passeio privativo de 4×4 foi R$1200,00 o casal. O Transfer 4×4 nos buscou no hotel às 9h pontualmente e fomos guiados pelo Elby, que foi muito atencioso. 

Em 5-10min já estávamos adentrando aos lençóis. Seguimos então cerca de 30min com essa paisagem deslumbrante, com várias lagoas e avistando até a praia, chegando a primeira parada que foi a Lagoa do Kite.  A lagoa do Kite, como o próprio nome diz, é a única onde o Kite pode ser praticado, é imensa, funda e com águas cristalinas. Perfeita para banho. 

A seguir passamos pelas Lagoas da Gaivota e Maria Vitória.  Por último ficamos na Lagoa das Sete Mulheres. Como a Maria Vitória estava com muita gente preferimos parar para banho na Sete Mulheres que estava privé. 

Essa lagoa é linda, funda, mas cheia de algas. Apesar disso curtimos muito, pois como só tínhamos nós, o silêncio e a sensação de paz eram surreais. 

Por último, fomos almoçar no Camarão da Luzia. Pedimos um camarão aberto acebolado (totalmente perfeito! Acompanhado de arroz, feijão e farofa), duas caipirinhas e cocada. Tudo muito gostoso(custo: R$ 220,00 o casal). O restaurante é bem rústico e simples. Paramos lá por indicação de blogs e de uma amiga, que amaram a comida. Mas se você procura um pouco mais de estrutura e charme, o Camarão do Antônio fica bem ao lado. O Camarão do Antônio também é bem famoso na região e possui uma lojinha de artesanatos super fofa, com ótimas opções de lembranças. 

Chegando do passeio curtimos um pouco a piscina do hotel e optamos por jantar nele. O restaurante do Anacardier foi certamente o mais sofisticado e de alta gastronomia que fomos. Ambiente impecável, como tudo no hotel. Pedimos de entrada uma isca de peixe que estava divina. Para pratos principais, um medalhão de mignon com purê de macaxeira e um camarão tigre com linguini ao limão, PERFEITOS. A sobremesa foi um pouco decepcionante, mas nada que estragasse o conjunto rs. Foi o melhor jantar, se você procura algo mais requintado e está disposto a pagar por isso (custo: cerca de R$ 550,00 o casal). DIQUINHA: aos amantes de vinho, que seguirem nossa dica da Grand Cru, aqui a taxa de rolha é R$ 70,00!

DIA 6 – CIRCUITO PINTA DO MANGUE

Para encerrar bem nossa viagem deixamos o Circuito Ponta do Mangue de quadriciclo como último passeio (custo: R$900,00 o casal, privativo, de quadriciclo). 

Fizemos o mesmo através da empresa Guaratur, super indicamos a empresa, que oferece um serviço atencioso, veículos bem conservados e foram pontuais, além de um bom custo benefício. DIQUINHA: Eles fazem todos os passeios em Atins e estão dando um desconto para quem fechar qualquer pacote com eles usando o cupom do nosso blog. CUPOM: OROTEIROPERFEITO. Basta entrar em contato com eles pelo whatsapp e falar que viu esse cupom no nosso blog e ganhará um descontinho maroto!!

Fomos buscados no nosso hotel às 9h e já seguimos para o passeio no quadriciclo. O circuito segue pelo mesmo caminho do Canto de Atins, que fizemos no dia anterior, só que vai adiante, atravessa um mangue, até chegar à região de Ponta do Mangue. Esse circuito é, sem dúvidas, o passeio mais imperdível de Atins. Para quem curte uma emoção a mais, mega recomendo fazer de quadriciclo, além de ter a diversão da direção, ele te permite chegar no topo de algumas dunas aonde o carro não consegue. 

Como nosso passeio era privativo conseguimos personalizar um pouco as lagoas que gostaríamos de parar para banho. Começamos parando no Poço Verde, que é nada mais nada menos que uma MINI CACHOEIRA no meio da areia, lindíssimo, cheio de peixinhos e uma água absurdamente transparente(assim como todas as lagoas que falaremos a seguir viu?!). 

Seguimos então para a Lagoa da Larissa, essa é funda e dona de uma cor azul turquesa que ganhou nosso coração. 

Passamos pela Lagoa do Espelho e então paramos novamente para banho na Lagoa Tropical, uma das maiores e mais famosas da região. Por último mergulhamos na Lagoa Esmeralda, essa é imensa, com uma cor linda e uma areia movediça no fundo que é algo perigosa rsrs. 

Para finalizar, paramos para almoçar no Restaurante da Carminha, imperdível. Um restaurante simples e rústico mas cheio de charme e detalhes. Possui um redário e acesso a uma lagoa, onde é possível tomar uma cervejinha de pé na areia. Sobre a comida sem comentários, comemos um camarão cremoso e um camarão grelhado (ambos com guarnição e super bem servidos) e 2 Heineken (custo total: R$ 171,00 o casal). Retornamos então para o hotel às 15h com a sensação de que nosso último passeio não poderia ter sido melhor. 

À noite, fomos encerrar nossa viagem perfeita jantando no restaurante Okarú, que fica na pousada Vila Aty. O restaurante segue o estilo rústico da região, porém com conforto. Ótimo atendimento e comida gostosa, com pratos bem diferentões. Comemos um camarão empanado de entrada que estava divino, para principais pedimos um risoto com camarão, manga e queijo de cabra(muito gostoso) e um camarão empanado com risoto de manjericão(excelente também). A sobremesa, um sorvete de tapioca, decepcionou bastante. Mas o saldo foi positivo e voltaríamos lá. DIQUINHA: aos amantes de vinho, que seguirem nossa dica da Grand Cru, aqui a taxa de rolha é R$ 80,00!

DIA 7 – RETORNO

Pegamos um transfer com a empresa Rotacombo (custo: R$110,00 p/p) que incluia transfer do hotel ao porto e transfer náutico do porto até barreirinhas, tudo pontual e sem problemas. DIQUINHA: se seu hotel já fornecer transfer (quando fechei não sabia que o nosso tinha), você pode ir com o transfer do hotel até o porto e pegar diretamente o transfer náutico por R$80,00 p/p.

Chegamos em Barreirinhas cerca de 8:30 e às 9h pegamos outro transfer com a empresa Expresso Guilherme Receptivo, novamente pontual, confortável e aprovadíssima.  Chegamos ao aeroporto em torno de 14h da tarde. Encaixando perfeitamente com o nosso voo.

É isso!

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é, sem dúvidas, um dos locais mais lindos para se ver nesse mundão.

Espero ajudá-los a fazer o SEU roteiro perfeito!